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Tuesday, September 27, 2011
Festa da Primavera na Microbracia do Córrego do Urubu
Tivemos roda de dança!
O ISSA foi para a Festa da Primavera aqui na Cachoeira do Urubu. Muita festa e diversão, a comunidade estava lá, descendo o morro.
A Edna e o Felipe participaram das atividades e ajudaram nas inscrições do curso.
Viva a primavera e o urubu
Sunday, September 18, 2011
Festa da Primavera na Microbracia do Córrego do Urubu
Faz exatamente 1 ano que o Projeto Aclimar foi lançado oficialmente na Festa da Primavera, e nesse momento surgiu a minha primeira poesia.
Assim a inspiração e a tradição não devem parar.
A segunda poesia tem texturas, cores, sabores, aromas, e canção da primavera.
Podem pintar a tela da imaginação, vivemos num paraíso. Nesta celebração de arte e alegria, uma mistura de talentos e beleza.
A Festa da Primavera (por Renata Marson Teixeira de Andrade, 19 de setembro 2011)
A Primavera avisa sua chegada nas cores e texturas dos seres da mata
Das amarronzadas folhas secas caídas surgem verdejante brotos
entre borboletas azuis cintilantes e os primeiros pirilampos;
No lento subir da seiva em galhos nus, uma florada
multicoloridos frutos, que ao nosso prazer maroto
enchem a colorida Primavera de aromas, perfumes e gostosas risadas
Frutos de amora pintam de vermelho bocas límpidas
A pitangueira se prepara pomposa o reinado alaranjado
formigas se enfileiram e uma revoada de periquitos se alimentam
de enfeites de cagaitas e manga no chão
enquanto o ingá se enrola de doçura tímida
comer jabuticaba no pé são sinais da primavera do cerrado
Como não se apaixonar pelo som da Festa da Primavera
melodias de cigarras em tom brado e forte devagar entoam
em contraponto com os sonoros tons tenores e sopranos de canarios, saíras,
joão de barros, sabiás, bem-te-vis, pica-paus, águias, falcões, urubus e carcaras,
Hoje uma andorinha voando mandou avisar
canção dos ventos do leste soou depois dos últimos estalos de queimadas
para a Mãe dágua trazer abudância contente
chuva molhando o chão firme de pedras e raizes da mata
suave melodia descendo aos rios, cachoeiras e enchendo nascentes
Texturas, aromas e sons da primavera são parte das águas vibrantes
a respiração que dá alento e alegria
Viva a Festa da Primavera aqui na nossa ecobacia do urubu.
Viva!!!
Saturday, September 17, 2011
Seminário de Assoreamento do Lago Paranoá 20 -21 se tembro 2011
Assoreamento do Lago Paranoá
A noção de sustentabilidade tem-se firmado como o novo paradigma do desenvolvimento humano. Diversos países vêm assumindo o compromisso e o desafio de internalizar, nas políticas públicas, as noções de sustentabilidade e de desenvolvimento sustentável.
Segundo ANDRADE[1] (2010) os desafios para a gestão ecológica do ciclo da água na bacia do Paranoá têm origem nos impactos ambientais causados pela ocupação urbana, tais como o aumento da velocidade de escoamento da água, devido à impermeabilização de parte significativa da bacia e à canalização dos leitos dos rios; a redução de áreas de infiltração, que afeta, diretamente, a quantidade e a qualidade das águas subterrâneas; as distorções no movimento por gravidade da água e a expansão urbana de baixas densidades (cidade dispersa) com jardins e piscinas que supõem uma demanda de consumo de água significantemente maior que as tipologias de altas densidades (cidade compacta).
A ocupação urbana pressiona o meio ambiente por meio do desmatamento das áreas edificadas, áreas estas que muitas vezes se estendem até as margens de rios; da erosão causada pelo enfraquecimento do solo desnudo; do assoreamento dos corpos hídricos; do volume de resíduos domésticos e de esgoto que sobrecarregam rios e estações de tratamento e acabam provocando poluição das águas; da sobrecarga do sistema de abastecimento de água; dos espaços públicos desprovidos de rede de captação de águas pluviais e de sistemas de reuso das águas servidas; da estrutura urbana que promove a dependência do automóvel; da umidade do ar, cada vez mais baixa, e da qualidade do ar comprometida. Todos esses fatores exigem do poder público uma estrutura de atendimento maior, com instituições fortalecidas e com a participação efetiva da sociedade na gestão dos recursos hídricos
O Lago Paranoá, um dos símbolos da Capital Federal, está sofrendo um processo de assoreamento que preocupa a todos e torna-se objeto de estudos do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranoá. A discussão sobre a capacidade suporte do lago, quando vista por meio de indicadores como a eutrofização, a floração de algas, o surgimento de plantas aquáticas, a contaminação bacteriológica, os desmatamentos, as áreas degradadas, os processos erosivos e o consequente assoreamento dos corpos hídricos da área de drenagem e do próprio lago, deve ser entendida como expressão da ação antrópica decorrente dos usos e da ocupação do solo na Bacia do Lago Paranoá, o que vai contra a ideia de desenvolvimento sustentável.
Atualmente, o Lago Paranoá vem sendo usado para a prática de esportes, lazer, recreação, turismo, geração de energia e num futuro muito próximo, para o abastecimento público. Esses usos exigem que o lago mantenha certa quantidade e qualidade de suas águas, para que a população não venha a ficar exposta a riscos provenientes do uso desse corpo hídrico.
Os moradores mais antigos de Brasília devem se lembrar da época em que o Lago Paranoá sofria com o mau cheiro exalado de suas águas em função do processo de eutrofização, como mostram as reportagens do Correio Braziliense de 1978.
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – CAESB, após um longo trabalho voltado para controlar a carga de nutrientes do lago conseguiu reverter o processo de eutrofização e tornou o Lago Paranoá um corpo hídrico saudável, novamente. Hoje, o lago sofre um processo de assoreamento sério, que pode novamente comprometer a qualidade e a quantidade de suas águas que estão se tornando rasas de forma não muito perceptível aos olhos, mas de forma alarmante se observarmos os braços do Lago Paranoá do Riacho Fundo e do Bananal.
Estudos da CAESB mostram o avanço do assoreamento nesses dois braços do lago e apontam como causa fatores como a ocupação desordenada, desde o início da construção de Brasília, da sub-bacia do Riacho Fundo; o processo de urbanização acelerado, a partir dos anos 90, na sub-bacia do Ribeirão Bananal, ocorrido da mesma forma em Águas Claras, Vicente Pires, Arniqueiras, Mansões Park Way, Cidade do Automóvel, Noroeste e Varjão.
Os estudos apontam também os fatores decorrentes das obras de infraestrutura de transporte, como o metrô, a duplicação da EPTG e EPGU. As marcas da exploração e da ocupação da Bacia Hidrográfica do Lago Paranoá expõem verdadeiras cicatrizes, observadas ainda hoje. Fotografias aéreas retratam as marcas das agressões sofridas pelo Lago Paranoá ao longo das últimas décadas.
E retrata o processo de assoreamento sofrido no braço do Bananal, próximo à Ponte do Bragueto nos anos de 1966, 1982, 1994 e 2009. A fotografia abaixo retrata o mesmo processo ocorrido no braço do Riacho Fundo nos anos de 1966, 1982, 1994 e 2004. Percebe-se pelas fotos que a diminuição do volume de água é muito grande e a recuperação desses braços exigiriam anos de altos investimentos públicos, que, mesmo assim, não trariam a garantia de estancar o processo.
Por todos esses motivos, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranoá – CBHRP, criado pelo Decreto Distrital nº 27.152, de 31 de agosto de 2006, com área de atuação ampliada pelo Decreto Distrital nº 31.255, de 18 de janeiro de 2010, com o intuito de promover o conhecimento adequado, essencial para a tomada de decisões e para estimular a ação convergente dos interessados em cuidar do patrimônio público e coletivo, está organizando um workshop sobre esse processo de assoreamento na busca de soluções sustentáveis para o Lago Paranoá.
O evento acontecerá durante os dias 20 e 21 de setembro de 2011 no auditório nº 1 do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília - UnB, Campus Darcy Ribeiro, Bloco 02, no horário de 8h às 18h, com apoio da ADASA, IBRAM, Embrapa Cerrados, SADIA S/A, Universidade Católica de Brasília – UCB, CAESB, CEB e Fundação Universidade de Brasília – UnB.
INSCRIÇÕES GRATUITAS – VAGAS LIMITADAS
[1] Liza Maria Souza de Andrade, doutoranda do programa de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília - Conexões dos caminhos das águas no espaço urbano.
PROJETO ACLIMAR: Curso de Capacitação em Tecnologias Socioambientais para Adaptação às Mudanças Climáticas (TSAMC)
Objetivo
Aumentar a capacidade adaptativa da comunidade local e da natureza às mudanças do clima na região da Microbacia do Córrego do Urubu, Lago Norte, DF, com foco na gestão sustentável dos recursos hídricos e em estratégias e tecnologias socioambientais como Permacultura, Agreocologia e Agrofloresta.
O Projeto Aclimar tem uma abordagem participativa em todas as suas etapas: pesquisa e diagnóstico de vulnerabilidades e riscos ambientais e climáticos na Microbacia do Córrego do Urubu; Construção de Estratégias de Adaptação, implantação das Unidades Demonstrativas e Cursos de Capacitação.
Metodologia
O Curso de Capacitação em Tecnologias Socioambientais para Adaptação às Mudanças Climáticas (TSAMC) tem 48 horas de duração e será dividido em 3 módulos de dois dias cada. Quem cumprir os 3 módulos receberá o certificado de TSAMC. Com base numa metodologia participativa e no aprender fazendo, o curso será composto por atividades em sala de aula e práticas no campo, que serão realizadas em algumas das Unidades Demonstrativas apoiadas pelo Projeto Aclimar.
Conteúdo do Curso
Adaptação a Mudanças Climáticas e risco ambiental na Microbacia do Urubu
Causas e efeitos das mudanças do clima no DF
Entenda os riscos ambientais e climáticos na sua região: diagnósticos participativos
Adaptação a mudanças climáticas no contexto local: desenvolver estratégias e tecnologias para a Microbacia do Urubu
Estratégias sustentáveis de uso dos recursos naturais
Como construir uma relação harmoniosa entre ser humano e natureza
Permacultura como ferramenta de planejamento integrado e design de propriedades sustentáveis
Agroecologia e Agrofloresta para recuperação de áreas degradadas, Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal
Produção de alimentos em espaços reduzidos com hortas Agroflorestais em quintais
Manejo e enriquecimento do Cerrado
Combate ao fogo
Sistemas sustentáveis para gestão de recursos hídricos
Captação e armazenamento de água de chuva
Técnicas de controle de erosão, drenagem e infiltração de águas pluviais
Saneamento ecológico, tratamento e reaproveitamento de esgoto doméstico
Conservação e recuperação de nascentes
Inscrição e Datas
A inscrição no curso será gratuita e as vagas são limitadas.
Será dada preferência a pessoas que possam participar dos três módulos, já que o conteúdo e a prática serão distribuídos ao longo do curso.
As inscrições podem ser feitas por email institutosalvia@gmail.com
Ou pelo telefone 30333845 até o dia 10 de outubro de 2011
Módulo 1 - 15 e 16 de outubro
Módulo 2 - 19 e 20 de novembro
Módulo 3 - 10 e 11 de dezembro
Para maiores informações: http://institutosalvia.blogspot.com
Instrutores:
Andrew Miccolis: Fundador e Coordenador do ISSA, Instituto Salvia de Soluções Socioambientais, possui 15 anos de experiência prática e consultoria de campo em Permacultura e Sistemas Agroflorestais. Ao longo dos últimos dez anos tem ministrado cursos e prestado consultoria em Permacultura, Sistemas Agroflorestais e Agroecologia para comunidades rurais e periurbanas, com ampla experiência nos biomas Cerrado e Amazônia. Possui 15 anos de experiência como consultor e moderador de processos participativos de planejamento, avaliação e capacitação em projetos e programas de desenvolvimento rural sustentável e gestão ambiental apoiados por órgãos como Ministério do Meio Ambiente, NATURA, FAO/Nações Unidas, Centro Internacional de Pesquisas Florestais (CIFOR), ISPN, GTZ, Ministério para o Desenvolvimento Internacional, Reino Unido.
Fabiana Mongeli Peneireiro: Agrônoma pela ESALQ/USP, mestre em Ciências Florestais, com envolvimento em agroecologia desde a graduação e na questão agroflorestal, acompanhando os trabalhos de Ernst Götsch desde 1995. Coordenou e executou projetos com pesquisa e educação agroflorestal na Amazônia pelo Arboreto/PZ/UFAC/Acre; trabalhou na proposta da Escola da Floresta no Acre. É membro da ONG Mutirão Agroflorestal desde sua fundação, em 2003. Consultora autônoma em agroecologia, agrofloresta e educação. Dentre as ações pelo Mutirão Agroflorestal, estão: organização do VII Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais; participação no Projeto “Educando com Jardinagem Agroflorestal”, em Santa Maria – DF; pratica agrofloresta, dentre outros locais, na Ecovila Aldeia do Altiplano, da qual faz parte publicações e cursos sobre agrofloresta. É doutoranda na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília.
Convidada especial:
Prof. Dr. Renata Marson Teixeira de Andrade da Universidade Católica de Brasília, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Governança Ambiental (Biocombustiveis e Mudança do Clima).
PROJETO ACLIMAR: Coleta de Sementes do Cerrado 2011
Com a chegada das chuvas, voltamos para "o semear árvores para colher águas"!
Sonho de semente
"Vamos escolher os pequenos sonhos
de árvores adormecidas em sementes
espalhadas ao vento carinhoso
pela terra rebrotar gigantes
despertadas pela chuva docemente!
Guardiãs da chuva e da água
profunda raiz da vida
gigante braço alarga
os veios entre rochas coloridas"
(Renata Marson Teixeira de Andrade, outubro 2010)
Atividade em andamento que vai contar com a participação da comunidade do Urubu, em breve!
Tuesday, September 13, 2011
ISSA participa do Dia do Cerrado, dia 12/09/2011
O ISSA apoia ambas iniciativas!
Parabéns aos parceiros e realizadores.
ISSA/UCB apresenta estudo preliminar de percepção a mudança do clima no Urubu no XIV Enc. Luso Brasileiro de Estudos Ambientais Recife- Setembro 2011
O aluno de iniciação científica da Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Brasília, Felipe Borges, sob a orientação da prof. Dr. Renata Marson Teixeira de Andrade, apresenta resultados preliminares do estudo de Diagnóstico de Percepção a mudança do clima na microbacia do Córrego do Urubu, DF no XIV Encontro da Rede Luso-Brasileira de Estudos Ambientais nesta semana de 11-16 de setembro de 2011.
Este estudo está sendo realizado pela equipe do NUGOBIO/UCB, com o apoio do Instituto HSBC Solidariedade e ISSA para o Projeto Aclimar. O consultor Eng. Ambiental Thiago Borges está realizando a aplicação dos questionários junto a comunidade local moradora da microbacia do Urubu. Agradecemos a comunidade pelo apoio.
Os resultados deste estudo serão apresentados a comunidade local e junto a Adminstração do Lago Norte na Semana da Mudança do Clima (17-21 de outubro, e atividades realizadas pela UCB e o ISSA, como nos cursos de capacitação. Agradecemos sua participação neste evento, aguardem a programação do evento na sua comunidade.
ISSA e UCB representaram estudos brasileiros de bioenergia no Mexico em Agosto 2011
9:00 - 10:00 Inauguración
10:00 - 10:45 Retos globales socio-ambientales, Dr. Omar Masera
10:45 - 11:30 Marcos de sostenibilidad de biocombustibles: Un análisis comparativo del componente ambiental, Dr. Manuel Guariaguata
11:30 - 12:00 Receso
12:00 - 12:45 Biofuels in Brazil: mapping the key players and policy framework (Andrew Miccolis and Renata Marson)
12:45 - 14:00 Mesa de discusión
14:00 - 16:00 Comida
16:00 - 16:45 Local social and environmental impacts of biofuel cultivation: Views from the ground in Mexico and Brazil, Dra. Margaret Skutsch
16:45 - 17:30 Challenges surrounding environmental governance of biofuels in Brazil: sugar-ethanol in the Central-South and oil palm in the Amazon region (Andrew Miccolis and Renata Marson)
17:30 - 18:00 Receso
18:00 - 19:30 Mesa de discusión
21:00 - 23:00 Cocktail de bienvenida
Red Mexicana de Bioenergía, A.C.
Antigua Carretera a Pátzcuaro No. 8701 Col. Ex–Hacienda de San José de La Huerta – C.P. 58190 Morelia, Michoacán
redmexbioen@gmail.com - Tel.: 443 322 27 77 Ext. 42617
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